Por Anna Júlia Ávila – 1ºano EM
Os transtornos do espectro autista (TEA) englobam uma variedade de condições neurológicas caracterizadas por déficits na comunicação social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.
O autismo foi descoberto através de observações clínicas, com destaque para os trabalhos de Leo Kanner e Hans Asperger na década de 1940. Desde então, a pesquisa científica tem contribuído para uma melhor compreensão do transtorno, incluindo suas características e intervenções terapêuticas. A causa exata do autismo ainda está sob investigação, mas a conscientização sobre o transtorno aumentou ao longo do tempo.
Dentro deste espectro, distintos tipos de autismo são reconhecidos, incluindo o autismo clássico, a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS). Cada subtipo exibe características distintivas, embora compartilhem desafios fundamentais nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. Além disso, alguns autistas podem manifestar acessos de raiva, hiperatividade, passividade, déficit de atenção, dificuldades para lidar com ruídos, falta de
empatia diante determinadas situações e aumento ou redução na resposta à dor e a temperaturas.
Reconhecer a diversidade de experiências dentro do espectro autista é fundamental para oferecer apoio e intervenções adequadas às necessidades individuais de cada indivíduo. A inclusão de autistas na sociedade é de suma importância, pois não apenas promove a diversidade e a aceitação das diferenças, mas também proporciona oportunidades para o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos autistas.
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