Por Pedro Henrique Costa – 3º ano do EM
Aqui estou novamente atrás de uma ser tão experiente
será que algum dia de repente
serei feliz plenamente?
Choro quase todos os dias
É uma imensa agonia viver nessa oscilação de humor
Eu gostaria de te contar devagarinho, o que estou sentindo.
Mas, eu não sei como explicar essa dor.
De repente, tudo começa desmoronar.
Meus pensamentos começam a me controlar.
Eu tento fazer uma oração, rezar, meditar
Mas, parece que os deuses desapareceram e eu nem sei quem chamar.
Moça, eu vou te confessar essa vida — não faz mais sentido para mim
Estou caminhando em busca do fim.
Você saberia me dizer qual o sentido de viver aqui?
Se eu morrerse seria diferente?
Não vejo nada na minha frente — internação não é o meu forte.
Viverei à base de medicação definitivamente?
Moça, você poderia me ajudar?
Mostre-me o sentido dessa vida
Preencher esse meu vazio e tirar essa minha dor?
Hoje eu estou te pedindo com todo esse jeitinho
Liberte-me desse vazio.
Clareia o meu caminho
Aponte-me um lugar sem espinho.
Deito-me e não sei se vou levantar
Despeço-me no meu leito ao deitar
Motivos eu não tenho para acordar,
mas, pelo outro, eu prometo ficar.
Hoje eu levantei e vim você encontrar.
Amanhã eu não sei como vou estar.
Mostre-me uma fonte de alegria, onde eu possa despejar essa agonia,
e despertar a vontade de voar.
Será que hoje encontrarei resposta, aquilo que não consegui encontrar?
Moça, você que estudou tanto, saberia me amarparar?
Depois de tudo o que lhe contei, sei que pelo menos um amanhecer eu vou desfrutar.
Pois sua escuta fez o meu horizonte despertar.
(Rebeca Sabrina Almeida)

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