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PREVENÇÃO CONTRA O SUICÍDIO 

Por Anna Júlia Ávila – 1ºano EM.

O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio (WSPD), comemorado anualmente em  10 de setembro, é organizado pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio  (IASP) e endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento representa um  compromisso global para chamar atenção para prevenção do suicídio. O objetivo é  estimular discussões sobre saúde mental, reduzir o estigma em torno do tema e promover  recursos que ajudem aqueles que estão em crise. 

Importância da Data 

Conscientização Global: O dia envolve ações em todo o mundo, com eventos e  campanhas que buscam chamar a atenção para a questão do suicídio como um problema  de saúde pública. 

São diversos os fatores que podem levar alguém a considerar o suicídio como uma  opção, sejam de ordem emocional, social ou médica, como a depressão. Mas, em geral, a  pessoa se enxerga em uma situação muito complicada, com muita dor e sofrimento, na  qual ela não consegue achar uma saída. Ao se ver isolada, e sem opções, a ideia cresce  e, sem receber apoio ou encontrar um caminho possível, o suicídio acaba se tornando a  última saída. 

O bullying e a intolerância em geral também podem desempenhar um grande  papel nesse contexto, ajudando a empurrar uma pessoa para a depressão e, acaba causando  o suicídio. Combater o suicídio é uma questão complexa que exige esforços em várias  frentes, desde o apoio emocional e psicológico até a conscientização da sociedade. Aqui  estão algumas formas essenciais de ajudar a combater o suicídio: 

 1. Conscientização e Redução do Estigma 

Falar sobre saúde mental: Incentivar discussões abertas e francas sobre saúde  mental pode ajudar a reduzir o estigma em torno do tema. Quando as pessoas se  sentem à vontade para compartilhar suas lutas, é mais provável que busquem  ajuda. 

Educação: Ensinar a reconhecer os sinais de alerta, como isolamento, mudanças  bruscas de humor ou comportamentos de risco, pode ajudar as pessoas a intervir  precocemente.

 2. Promover Redes de Apoio 

Apoio emocional: Amigos e familiares têm um papel fundamental ao oferecer um  ambiente acolhedor, ouvindo sem julgamento e sendo uma presença constante.  Muitas vezes, a pessoa precisa de alguém que ouça sem tentar “resolver” o  problema de imediato. 

Grupos de apoio: Incentivar a participação em grupos de apoio, onde pessoas  que enfrentam desafios semelhantes podem compartilhar suas experiências,  também é eficaz. 

 3. Acesso a Tratamento Profissional 

Terapia e acompanhamento psicológico: Psicólogos e psiquiatras são  fundamentais para o tratamento de transtornos mentais como depressão e  ansiedade, que podem estar ligados ao comportamento suicida. A psicoterapia  (como a terapia cognitivo-comportamental) ajuda a pessoa a lidar melhor com  suas emoções e pensamentos negativos. 

Medicação: Em alguns casos, o tratamento medicamentoso, como  antidepressivos, pode ser necessário para ajudar a controlar condições mentais que  contribuem para o risco de suicídio. 

 4. Prevenção por Meio de Políticas Públicas 

Acesso facilitado a serviços de saúde mental: Governos e instituições podem  atuar criando políticas que garantam que os serviços de saúde mental sejam  acessíveis e de qualidade. Programas de prevenção ao suicídio, como linhas de  ajuda e campanhas de conscientização, são essenciais. 

Treinamento de profissionais da saúde: Capacitar médicos, enfermeiros e  outros profissionais da área de saúde para identificar e lidar com pessoas em risco  é um passo crucial na prevenção. 

 5. Estratégias de Autocuidado e Prevenção Individual 

Fomentar habilidades de enfrentamento: Ensinar e promover técnicas de  enfrentamento saudáveis, como a meditação, exercícios físicos e a busca de  hobbies que promovam bem-estar, pode ajudar as pessoas a lidarem com  momentos de crise.

Estabelecer uma rede de contatos: Para quem está em risco, é importante ter  uma rede de pessoas com quem contar, seja família, amigos ou profissionais de  saúde mental. 

 6. Linhas de Apoio e Redes de Emergência 

Linhas de prevenção ao suicídio: Incentivar o uso de linhas de ajuda que  funcionam 24 horas, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), no Brasil, que  atende pelo telefone 188, é uma forma imediata de oferecer suporte emocional. 

Remover ou limitar o acesso a meios letais: Famílias e amigos podem ajudar  controlando o acesso a armas, medicamentos em grandes quantidades ou outros  meios letais, que possam ser usados em momentos de crise. 

 7. Apoio para Sobreviventes e Pessoas Impactadas 

Apoiar quem perdeu alguém pelo suicídio: Essas pessoas enfrentam luto e  sentimentos de culpa. Fornecer apoio e recursos de ajuda também é importante  para prevenir futuros casos e cuidar de quem foi impactado. 

Imagem retirada do Google.

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