Por Caio Quintanilha – 1°ano EM.
Hoje em dia é meio óbvio que carros e sons são uma combinação perfeita. De fato, não demorou muito até perceberem isso, lá nos idos de 1920. À época a tecnologia ainda era a de válvulas radiofônicas, e foi aplicada pela Mercedes-Benz .
Lembrando que essa marca alemã também foi a fundadora do primeiro carro da história. Assim, a invenção do rádio logo se espalhou pela Europa e pelos EUA. Primeiro como item exclusivo e opcional, só depois se popularizando gradualmente.
Em 1932 houve o marco do primeiro rádio fabricado em série, pela Bosch. Ainda assim, permanecia como item de luxo. Sem falar que o aparato técnico era bem rústico ainda, contando com receptor-amplificador bem grandes.
Imagem retirada do Google.
Entre 1960 e 1970, surge o som estéreo e as fitas cassete. Aí a pessoa já podia criar sua própria programação, o que logo se tornou uma febre. Os vários programas de rádio também já tinham se popularizado por aqui.
Mais vinte anos e viria a navegação por meio de satélite. Isso foi pouco antes dos CDs automotivos, que trouxeram outra revolução. Aqui o sistema sonoro já era um dispositivo completo de mídia, inclusive em diálogo com a TI (Tecnologia da Informação).
Imagem retirada do Google.
Adivinha quem trouxe a próxima revolução. Acertou quem disse Mercedes-Benz, a responsável pela primeira central multimídia. Já com display e sistema operacional dedicado, mais ou menos como os atuais. Foi nos famosos modelos Classe S.
Isso já era o início do rádio digital, que depois só veio evoluindo cada vez mais. É desse precedente aberto pela Mercedes que virão o MP3 (via pen drive), depois o USB. E, enfim, a integração com celulares, como no caso do Android Auto e do Apple CarPlay.
Sem falar nos demais serviços de streaming. Hoje a customização permite montar opcionais completos, com contas pessoais. Assim o usuário cria playlists integradas pela Computação na Nuvem. Além de opções de notícias, notificações de trânsito e entretenimento geral.