Por Caio Quintanilha – 2°ano EM
O bullying é uma forma de violência psicológica, física ou verbal que ocorre de maneira repetitiva e intencional, com o objetivo de humilhar ou intimidar alguém. Nas escolas, o bullying é mais comum entre crianças e adolescentes, manifestando-se por meio de apelidos ofensivos, exclusão social, agressões e boatos. Esse comportamento pode causar sérios danos emocionais, como baixa autoestima, depressão e dificuldades de aprendizado.
Nas empresas, o bullying recebe o nome de assédio moral. Ele acontece quando um funcionário é constantemente humilhado, isolado ou sobrecarregado de tarefas injustamente. Essa prática prejudica o ambiente de trabalho, reduz a produtividade e afeta a saúde mental dos trabalhadores.
Tanto nas escolas quanto nas empresas, é essencial promover respeito, empatia e diálogo. A criação de políticas contra o bullying e programas de conscientização ajuda a construir ambientes mais saudáveis e acolhedores, onde todos se sintam valorizados e seguros.Como o bullying afeta a saúde física e mental
O bullying provoca sérios impactos na saúde física e mental das vítimas.
Do ponto de vista físico, o estresse constante causado pelas agressões pode gerar dores de cabeça, insônia, queda de imunidade, alterações no apetite e até problemas gastrointestinais. Em casos de agressões físicas, podem ocorrer machucados, lesões e traumas corporais.
Já na saúde mental, as consequências costumam ser ainda mais profundas. As vítimas de bullying frequentemente desenvolvem ansiedade, depressão, medo, baixa autoestima e dificuldade de confiar nas pessoas. Em situações mais graves, pode haver isolamento social, crises de pânico e até pensamentos suicidas.
Esses efeitos podem continuar mesmo depois que o bullying termina, interferindo na vida pessoal, nos estudos e no desempenho profissional. Por isso, é fundamental que escolas, famílias e empresas estejam atentas a sinais de sofrimento e ofereçam apoio psicológico e emocional às vítimas.
Nas escolas, professores e gestores devem promover atividades que incentivem o respeito às diferenças, o trabalho em equipe e o diálogo. Campanhas educativas, palestras e rodas de conversa ajudam os alunos a compreender o impacto negativo do bullying. É importante também ter canais de denúncia seguros e acolhedores, para que as vítimas possam pedir ajuda sem medo.
Nas empresas, os líderes precisam manter um ambiente de respeito e empatia, criando políticas contra o assédio moral e treinamentos sobre convivência ética. O RH pode oferecer suporte psicológico, mediar conflitos e reforçar a cultura de valorização do colaborador.
Um dos casos no Brasil
Um caso de bullying famoso no Brasil é o da adolescente Gabriella Cordeiro, ocorrido em 2012, no Rio de Janeiro.
Gabriella, de 16 anos, sofria bullying constante na escola por causa de sua aparência e do jeito de se vestir. Os colegas faziam piadas, apelidos e publicavam ofensas nas redes sociais. A situação ficou tão grave que ela entrou em depressão e acabou tirando a própria vida.
O caso gerou grande repercussão nacional, levando escolas e autoridades a discutir mais seriamente o tema do bullying e do cyberbullying, além de incentivar campanhas de prevenção e apoio psicológico a estudantes.
Esse episódio ajudou a reforçar a importância da Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o país.

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