Por Júlia Faria – 2°ano E.M.
Nos últimos anos, a ciência e a tecnologia têm caminhado juntas para transformar a forma como tratamos doenças, e um dos avanços mais comentados é a medicina de precisão, também chamada de medicina personalizada. Essa nova abordagem busca entender cada paciente como único. Ao vez de aplicar o mesmo medicamento para todos, a medicina de precisão utiliza informações como DNA, histórico familiar, hábitos de vida e até o ambiente em que a pessoa vive para escolher o tratamento mais adequado.
Através de exames genéticos e do uso de inteligência artificial, médicos conseguem identificar marcadores biológicos que indicam o risco de certas doenças. Isso ajuda a prever, diagnosticar e até tratar de forma mais eficiente cada caso de enfermidade. Na oncologia, por exemplo, já é possível usar testes genômicos para indicar qual quimioterapia vai funcionar melhor em cada paciente, reduzindo efeitos colaterais e aumentando as chances de cura.
A grande vantagem é que os tratamentos se tornam mais eficazes e personalizados. Doenças raras, que antes demoravam anos para serem diagnosticadas, hoje podem ser descobertas de maneira mais rápida e inicial, mas ainda existem desafios, como os custos altos, falta da tecnologia necessária para aplicar o método e, além disso, há também discussões éticas sobre o uso e a segurança dos dados genéticos das pessoas.
Pesquisadores acreditam que, no futuro, todos terão acesso a esse tipo de medicina. A ideia é que exames genéticos e tratamentos personalizados se tornem algo comum, ajudando a aumentar a qualidade de vida e a longevidade da população. Assim, a medicina de precisão mostra como ciência e tecnologia podem mudar a forma como cuidamos da saúde e, apesar dos desafios, representa uma esperança de tratamentos mais rápidos, eficazes e humanos.
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