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A História da Fiat

Por Caio Quintanilha – 2° EM

Em 11 de julho de 1899, Agnelli fez parte do grupo de membros fundadores da Fiat SpA, sigla para Fabbrica Italiana Automobili Torino, que se tornou Fiat; ele pagou $400 por sua parte. Um ano depois, era o diretor administrativo da nova empresa e tornou-se presidente em 1920. A primeira fábrica da Fiat foi inaugurada em 1900 com 35 funcionários produzindo 24 carros. A empresa foi conhecida desde o início pelo talento e criatividade de sua equipe de engenharia.

Em 1903, a Fiat obteve um pequeno lucro e produziu 135 carros, aumentando para 1.149 carros em 1906. A empresa então abriu o capital vendendo ações através da bolsa de valores de Milão. Agnelli começou a comprar todas as ações que pôde para aumentar suas participações. Nesse período, superou escândalos e problemas trabalhistas, como no Biennio Rosso. Pediu a Giovanni Giolitti que interviesse militarmente para limpar as fábricas da Fiat; Giolitti recusou. Quando a revolta cessou e uma delegação de trabalhadores, após uma tentativa fracassada de autogestão, lhe entregou as chaves das fábricas desmobilizando os piquetes armados, Agnelli não buscou retaliação. Ofereceu um novo contrato a trabalhadores com salários vinculados à produtividade num período de estagnação econômica.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Agnelli envolveu-se com o financista Riccardo Gualino no transporte da ajuda dos Estados Unidos para a Europa em 1917. Investiram em duas empresas nos Estados Unidos; a Marine & Commerce Corporation of America exportava carvão e a International Shipbuilding Company fabricava embarcações motorizadas. Estas empresas faliram quando a guerra terminou, uma vez que foram estruturadas para satisfazer a procura do tempo de guerra, mas devolveram grandes lucros aos seus proprietários. No início de 1918, Agnelli e Gualino tentaram assumir o Crédito Italiano. Eles não tiveram sucesso, mas ingressaram no conselho de administração do banco.Agnelli foi vice-presidente da SNIA SpA de Gualino de 1917 a 1926. No início da década de 1920, a SNIA começou a fabricar fibras têxteis artificiais. Sofrendo com dívidas, Agnelli ofereceu-se para ajudar Gualino em troca de ações da Fiat e, em 1927, tornou-se o principal acionista da Fiat.

Imagem retirada do Google.

FIAT é um acrônimo de Fabbrica Italiana Automobili Torino (“Fábrica Italiana Automobilística de Turim” em português), mas também pode significar “faça-se” em Latim. A empresa foi fundada por Giovanni Agnelli, em 11 de julho de 1899.

 Após a primeira guerra mundial, a empresa com apoio do governo começou a investir em diversas áreas, como o mercado de jato, tratores, trens e construção. Gianni Agnelli, neto de Giovanni Agnelli, chefiou a FIAT de 1966 até sua morte em janeiro de 2003, quando foi sucedido por seu irmão Umberto Agnelli. Depois da morte de Umberto, em 2004, Luca Cordero di Montezemolo foi nomeado presidente da empresa, porém o herdeiro de Agnelli, John Elkann, tornou-se vice-presidente, com 28 anos. Outros membros da família Agnelli continuam na direção.

As atividades do grupo eram inicialmente centralizadas na fabricação de automóveis e de veículos industriais e agrícolas. Na primeira década do século XX já fabricava também locomotivas e, com o início da Primeira Guerra Mundial, passou a fabricar ambulâncias, metralhadoras e até motores para submarinos. Ao longo do tempo, diversificou suas atividades, e hoje o grupo atua em vários setores industriais e financeiros. O centro de suas atividades industriais está na Itália, porém atua através de subsidiárias em 61 países, com 1 063 unidades que empregam 223 000 pessoas, 111 mil das quais fora da Itália.

No Brasil, a Fiat foi líder de vendas por 13 anos, de 2003 a 2015. A empresa chegou ao país nos anos 1970, em uma estratégia de expansão comercial. O país era visto devido à possibilidade de expansão do mercado e facilidade para exportação para outros países. Além disso, agradava à cúpula da empresa italiana a ditadura militar que governava o Brasil.

Em abril de 2014, o Greenpeace lançou uma campanha pedindo à Fiat e às outras montadoras líderes em vendas que produzam carros no Brasil com a mesma eficiência energética dos veículos feitos na Europa, além de investirem em carros e elétricos.

Imagem retirada do Google.

O nome Tempra, que em italiano significa “têmpera”, ou em seu sentido figurado “temperamento”, foi justamente o escolhido para nomear o sedã esportivo da Fiat nos anos 90.

O Fiat Tempra foi um carro que marcou o nome da fabricante nos anos 90, primeiramente na Europa onde surgiu o modelo. O modelo desempenharia um papel diferente do que possuía na Europa.

O sedã médio, lançado em 1990 na Itália, foi inspirado no Fiat Tipo. Na Europa, a Fiat possuía outros modelos e outras marcas com sedãs de luxo e o Tempra era um sedã médio, abaixo do Croma.

O intuito da fabricante para o Brasil era posicionar o carro para brigar com o VW Santana, GM Monza e Ford Versailles.

Com design moderno e imponente, traseira curta e tampa do porta-malas elevada, possuía itens exclusivos em relação ao modelo europeu, como retrovisores fixos e ausência do limpador traseiro e setas laterais repetidoras.

Apesar de apenas 4,35m de comprimento e 1,69m de largura, o espaço interno se destacava, principalmente em relação ao porta-malas de 413 litros.

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