Por Hugo Cozendey – 1° ano E.M
Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha. A adolescente de origem judaica viveu o holocausto durante a segunda guerra mundial.
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Anne Frank tornou-se um dos nomes mais conhecidos e debatidos da história após a publicação do livro “Diário de Anne Frank”, de 1947, no qual registrava seus dias refugiada no sótão de uma empresa construída por seu pai, Otto Frank, durante o decorrer do conflito. Desde então, Anne passou a ser conhecida como um símbolo de resistência ao preconceito. Sua trajetória foi utilizada como inspiração para vários filmes e peças teatrais ao passar dos anos. Em 1999, foi reconhecida como uma das pessoas mais importantes do século XX, em uma lista organizada pela revista Time.
Diante do aumento de protestos antissemitas na Alemanha em 1933, consequência da ascensão do Partido Nazista ao poder, a família Frank começou a repensar sobre sua permanência no país, optando pela mudança para Amsterdã no ano seguinte (1934). Mediante a invasão nazista aos Países Baixos, em maio de 1940, as perseguições contra os judeus se intensificaram progressivamente, resultando na criação de leis que os impediam de frequentar vários locais. Depois de dois anos de permanência , em Amsterdã, a família de Anne optou por se refugiar em áreas ocultas de um prédio comercial, partilhando-o com outros quatro amigos. Em 4 de agosto de 1944, de forma enigmática, o grupo foi traído e a localização do esconderijo foi exposta à Gestapo, resultando na sua transferência para vários campos de concentração. Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas à Bergen-Belsen, onde morreu , possivelmente, vítima de tifo epidêmico, em um dia não identificado de fevereiro ou março de 1945.
Após o término do conflito, Otto Frank, pai de Anne, regressou à Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia sido preservado por Miep Gies, uma das colaboradoras da companhia que auxiliou a família durante o período de refúgio. Otto lançou o diário em 1947 e, desde então, já foi traduzido para mais de 70 idiomas e vendeu aproximadamente 35 milhões de exemplares globalmente. Ademais, escritores têm destacado o efeito do livro na humanidade ao longo dos anos, servindo como fonte de estímulo para políticos como Nelson Mandela e Eleanor Roosevelt. O museu Casa de Anne Frank, inaugurado em 1960, é atualmente um ponto turístico que recebe anualmente mais de 1,2 milhão de visitantes.
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