Por Antonio Carlos– 3ºano EM.
A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença viral infecciosa causada pelo poliovírus. Ela pode afetar o sistema nervoso, levar à paralisia e, em casos extremos, até à morte. A pólio, no passado, foi uma das doenças mais temidas, especialmente entre crianças, mas hoje é controlada em grande parte do mundo devido às campanhas de vacinação. O vírus é transmitido principalmente por contato direto com secreções de pessoas infectadas ou por meio de alimentos e água contaminados com fezes contendo o vírus.
Imagem retirada do google
O poliovírus se multiplica no intestino e pode alcançar a corrente sanguínea, afetando o sistema nervoso. Em cerca de 90% dos casos, a infecção é assintomática, o que significa que a pessoa infectada não apresenta sintomas. No entanto, em casos mais graves, o vírus pode causar fraqueza muscular e até paralisia irreversível, que ocorre principalmente nas pernas, mas também pode afetar os músculos respiratórios e até o cérebro.
Entre os sintomas mais leves, estão febre, fadiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros. Não existe cura para a poliomielite, entretanto, o tratamento existente visa a prevenção de complicações e a redução de sintomas. Em casos de paralisia, o paciente pode precisar de fisioterapia para recuperar alguma funcionalidade muscular e evitar deformidades. Para aqueles que apresentam paralisia dos músculos respiratórios, a ventilação assistida pode ser necessária.
Em vista disso, a principal medida para erradicar a poliomielite é a vacinação, a qual se mostrou altamente eficaz em campanhas de saúde pública ao redor do mundo, principalmente no Brasil, devido à erradicação da doença que completou 35 anos no dia 24 de outubro de 2024. Existem duas vacinas principais: a vacina oral (VOP), usada principalmente em campanhas de vacinação em massa, e a vacina inativada (VIP), administrada por injeção. Graças a essas vacinas, muitos países conseguiram erradicar a pólio, mas o vírus ainda circula em algumas regiões onde a cobertura vacinal é baixa.