Por Gustavo Caldeira – 3° EM
O Brasil é o principal representante do bloco econômico sul-americano, MERCOSUL. O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente do bloco. Há anos uma ampliação da relação entre MERCOSUL e União Europeia é arrastada e postergada, o assunto voltou a ter relevância entre os veículos de informação após a Comissão Europeia ter ressaltado que ainda tem interesse em firmar um acordo entre esses dois gigantes econômicos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo após assumir a presidência do bloco, disse:
“Queremos discutir o acordo, mas não queremos imposição. É um acordo de parceiros. Nada de um colocar a espada na cabeça do outro. Vamos sentar, vamos tirar nossas diferenças e ver o que é bom para os europeus, o que é bom para o Mercosul e o que é bom para o Brasil.”
O acordo entre os blocos firmava a eliminação de tarifas para 90% dos produtos sul-americanos, e para os produtos que não foram abrangidos nessa parcela, apenas haveria uma redução das tarifas implantadas. Isso representa uma maior competitividade para os setores químicos e têxtil, por serem os produtos com a maior taxa de importação no Brasil.
Para os países do Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, o acordo prevê um período de mais de uma década de redução de tarifas para produtos mais sensíveis à competitividade da indústria europeia. No caso europeu, a maioria do imposto de importação será zerada tão logo o tratado entre em vigor.
A economista Diana Chai ressalta que o texto não beneficia o Mercosul.
“Esse acordo tem uma péssima visão de política externa”, disse ela. “A União Europeia não está cedendo em áreas que nos interessam. Então, não é um acordo, onde os dois saem beneficiados.”
Fonte: Google